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Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças Desde os primeiros séculos, a Igreja reconheceu em Maria o papel singular de intercessora — a mulher por quem veio a salvação ao mundo. Se Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens, Maria é aquela que participa desse mistério, conduzindo as graças divinas aos corações humanos, como um canal de luz que jamais se fecha. A História e a Devoção O título de “Medianeira de Todas as Graças” foi crescendo silenciosamente no coração do povo cristão ao longo dos séculos. Já Santo Efrém (séc. IV) chamava Maria de “mediadora do mundo inteiro”. Os santos da Idade Média — como São Bernardo de Claraval e São Boaventura — ensinaram que todas as graças passam pelas mãos de Maria, não por necessidade, mas por vontade amorosa de Deus, que quis associá-la plenamente à obra da Redenção. Em 1830, com a Medalha Milagrosa, e em 1917, com Fátima, Maria confirmou esse papel maternal: é por Ela que o Céu derrama suas bênçãos sobre a Terra. A devoção foi especialmente fortalecida na Bélgica, quando, em 1933, o Papa Pio XI aprovou o título oficialmente e permitiu a celebração da festa de Nossa Senhora Medianeira. O Significado Espiritual Ser “Medianeira” não é substituir Cristo, mas cooperar com Ele. Maria é o canal, e Cristo é a Fonte. Ela distribui o que Ele conquistou. Por isso, o título “Medianeira de Todas as Graças” expressa a confiança total da Igreja na intercessão da Mãe. Tudo o que um filho pede ao Pai, passa pelo coração materno que melhor compreende a dor humana. Reflexão Invocar Maria como Medianeira é aprender a depender de Deus com a mesma confiança com que um filho se abandona nos braços da mãe. É reconhecer que o amor divino escolheu a doçura como caminho. E assim, por meio dela, as graças de Cristo fluem como um rio manso que nunca cessa de correr. “Por Maria, à Jesus.” (Per Mariam ad Iesum)
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